“Meus dias andam nostálgicos ultimamente, só me vem você a cabeça, a todo o tempo. E hoje foi mais difícil que os outros dias, hoje eu ouvi o que temi ouvir por dias. Hoje o “para sempre” teve fim. Deixe-me ver, ele durou certa de 2 meses e 11 dias. Caralho, parecia toda uma vida. Várias vidas, uma a cada dia. E te agradeço por todas elas, porque você sabe que todas elas foram suas. Eu sempre deixei claro que eu odeio despedidas, não sei lidar com elas, não sei lidar com perdas. Eu caio, sofro, choro, me agonio e fico sem ar. Eu perco o chão, eu não acho as palavras. E, por incrível que pareça, eu te dei adeus. Sim, você me colocou pra fora e eu só consegui olhar pra traz e abaixar a cabeça. Eu errei, e isso me custou a felicidade. Que se foda, agora você se foi e eu vou ter que voltar aquela tediosa e clichê monotonia diária que me consome e me toma. A necessidade da tua presença, com toda certeza, é exacerbada pelas milhões de cores do meu dia, e todas essas cores foram junto com você. As cores, os sorrisos, os ciúmes, os clichês românticos de filme, tudo. Você levou tudo e nem sequer sabia. Ah, meu coração, você o levou. Cuida dele, cuida bem, mesmo que não queira. Ele tá com você. E mais uma vez, vou deixar claro, odeio despedidas…”
— Então se for voltar, não vai embora de novo. (conflitos-poeticos)
Reviewed by Marcelo Pigozzo on 13:12 Rating: 5

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